![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjak70I4IJlsp0l7rlKw1GzIhSN31D6m3Gq17Nz5MCc-Z17r2tMuGaDdlJ8JuaK0QOiz8qdb-wY_q7W30D5MttlWXPUiFqlOllY2hGqgY22yB2a5-cYTP72fMSmvvY1Re17THgyO8KruNQ/s400/607_puma_abre.jpg)
O GT 4R foi realizado pelo fazendeiro e apaixonado por carros esportivos Rino Malzoni com o designer Anísio Campos, ambos criadores do Puma. As influências vinham de esportivos italianos e americanos. Francisco Vaida, conhecido na Puma como Chico Funileiro, lembra que o GT 4R nasceu de um protótipo desenhado por Malzoni, quase em fase de acabamento. Ele atribui a Anísio as tomadas de ar laterais e dianteiras e alterações pontuais.
Inicialmente, cogitou-se que o modelo teria sobre a plataforma de Karmann-Ghia um motor VW 1600 com carburação dupla Solex 32/34 e comando de válvulas P2. ou o mesmo preparado e expandido para 1 800 cm3. Por julgar que essa opção ofereceria pouca confiabilidade, Jorge Lettry, da Puma, escolheu o 1600. Sem os faróis circulares, que recobertos por bolhas transparentes ressaltavam as curvas no Puma, as linhas pareciam mais retas no GT 4R, que usava lentes retangulares e um acrílico plano por cima delas.
Faz anos que aficionados por Puma ouvem falar que o projeto do GT 4R rendeu mais que três carros. Como filho legítimo, autorizado pela revista, é possível dizer categoricamente: não. Somente estes aqui reunidos foram construídos. O que a Puma produziu além, a partir do mesmo molde, não aumenta essa série oficial limitada a três carros. Mas há casos de parentes próximos...
Os GT 4R são símbolos de uma época sob vários aspectos: seu design e sua forma de construção artesanal são clássicos dos anos 60, um período em que carros de desenho esportivo ainda tinham uma presença tímida na paisagem brasileira. Mais rara ainda era a iniciativa de construir um carro com tamanho grau de exclusividade a título de prêmio – não se tem notícia de algo parecido nem antes nem depois dessa iniciativa da revista QUATRO RODAS.
Fonte: Revista Quatro Rodas